terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ser santo é ser feliz!

Quem não quer ser feliz? Os santos queriam, mas eles procuraram em muitos outros lugares antes de encontrarem o único que poderia dar-lhes a única e verdadeira felicidade. Acho que todos nós de algum jeito nos identificamos com essa parte. Todos já buscamos “fora o que estava dentro”. Buscamos a felicidade nas drogas, nas baladas, nos namoros desregrados e vimos que nada disso nos fez feliz de verdade. Quando você voltava pra casa, deitava a cabeça no travesseiro e vinha aquela sensação “Tá faltando alguma coisa!”?
Pois é. Bem vindo! Comigo também acontecia o mesmo. Mas chega um momento que Deus nos chama, e chama a todos sem excluir ninguém. “Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos.” (Mt 22, 14) Existe tanta gente se afundando cada vez mais no pecado por quê? Porque não souberam ouvir a voz do Senhor que os chamou. Chamou e chama a cada um deles, mas o pecado os tornou surdos e nós também muitas vezes deixamos a surdez tomar conta de nós. Nós somos esses escolhidos! Não porque somos melhores, mas porque soubemos ouvir a voz do Senhor que “chama as suas ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem.” (Jo 10, 3) Essa pastagem é o céu! O nosso verdadeiro lar. Aqui nós só estamos “dando um rolé”, mas um “rolé” missionário, onde precisamos nos santificar e dizer como São Domingos Sávio: “Se eu não conseguir a santidade nada terei feito neste mundo“.
Nossos amigos do céu decidiram buscar a santidade quando se deram conta de que nasceram para serem livres e não prisioneiros de seus pecados. Seus olhos pouco a pouco foram se abrindo para um mundo novo, simples, mas ao mesmo tempo bem radical. Imaginem São Francisco de Assis, que tinha tudo do bom e do melhor, largar tudo para se dedicar aos pobres, até mesmo dar banho em leprosos. Somente por amor a Jesus ele fazia isso. O amor era a “gasolina” que o movia.
O amor é tudo na vida dos santos, pois o amor “desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.” (I Cor. 13,7). Você deve até achar meio careta, esse papo de santidade, e que santo só existia naquele tempo, porque não tinha televisão e internet, então iam rezar, não é? Pois pensou errado! O Papa João Paulo II nos fez um desafio, nos convidou a sermos “Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.” Por isso, não há mais tempo a perder! Precisamos ser felizes urgentemente, e só plenos do Espírito Santo que tudo transforma e aperfeiçoa seremos verdadeiramente “bem-aventurados, felizes”.
Matheus Muniz,
Graça e paz.

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